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Regulamentação das apostas esportivas impulsiona patrocínios nos clubes brasileiros

Apesar do início iminente da temporada de futebol no Brasil, Flamengo e Corinthians já têm motivos para celebrar em 2024. Ambos os clubes mais populares do país veem seus cofres reforçados graças a acordos de patrocínio com sites de apostas esportivas.

PixBet, anteriormente patrocinadora do Flamengo em uma área menor da camisa, agora se tornará o principal patrocinador, desbancando o banco BRB com um contrato de R$ 170 milhões por dois anos.

Enquanto isso, o Corinthians garantiu o maior contrato da história do futebol brasileiro, fechando um acordo de R$ 360 milhões por três anos com a Vaidebet, substituindo a Neo Química, que pagava R$ 27 milhões anualmente.

No entanto, outros clubes também estão despertando o interesse das empresas do ramo, como é o caso do Santos. O clube disputará a Série B do Brasileirão, mas pode fechar o maior patrocínio máster de sua história.

Essa agressividade nos patrocínios de sites de apostas não é coincidência. Com a febre crescente entre os torcedores, esse mercado recebeu recentemente regulamentação aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente Lula no ano passado.

Lei e tributações para ingressar ao mercado apostas esportivas

Embora a lei tenha sido promulgada principalmente para definir tributação e exigir que os sites desembolsem R$ 30 milhões para operar, proporcionando uma maior arrecadação, a regulamentação também oferece segurança jurídica às empresas.

“A falta de legislação nacional gerava incertezas para as empresas no período anterior à sanção desta lei, mesmo com o mercado já aquecido”, destacou Darwin Henrique da Silva Filho, CEO da Esporte da Sorte, em entrevista ao Pipeline.

A empresa é uma das casas de apostas que mais investem em publicidade no país. Personalidades como o cantor Beto Jamaica, o influenciador Carlinhos Maia e o ex-jogador Bebeto como garotos-propaganda.

Apesar dos benefícios, alguns no setor veem com cautela os vultosos investimentos em publicidadeMarcos Sabiá, CEO da Galera.bet, observa que os valores negociados estão se tornando inflacionados devido à acirrada concorrência nesse segmento.

Fonte: VaideBet